Quebradores, sequilhos, gotinha de goiaba, biscoito paulista, nos sabores doces ou salgados. Esses são apenas alguns dos biscoitos consumidos pelos rondonopolitanos. No café da manhã, nos lanches intermediários e até mesmo como acompanhamento das refeições principais, os biscoitos estão presentes em 99,8% dos lares das famílias residentes na região Centro-Oeste. A popularidade deste alimento fez com que ele ganhasse uma data no calendário especialmente em sua homenagem e nesta sexta-feira, 20 de julho é comemorado o ‘Dia do Biscoito’.
Em uma padaria localizada na avenida João Ponce de Arruda, o biscoito mais procurado é a tradicional ‘peta’. Encontrada nos sabores mais variados, o alimento segue sendo o número 1 de vendas e o queridinho por muitos rondonopolitanos, conforme explica o proprietário da panificadora no Centro da cidade, Antonioni Goulart Rabelo.
“Os mais procurados são as petas. O pessoal gosta bastante e é o que mais sai por aqui. Também tem os sequilhos, quebradores, biscoito paulista que é feito com massa da peta com um tempero diferenciado, entre outros biscoitos”, explica Antonioni.
Ainda tem os biscoitos industriais, onde os estados de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal juntos são responsáveis por 8,7% do consumo total deste alimento no Brasil. As informações são de uma pesquisa da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI).
Conforme os dados, cerca de 158 mil toneladas são consumidas ao ano nesses Estados – com destaque para os biscoitos secos e doces, como Maria, maisena e rosquinhas, que representam 45,2% do consumo. Em 2° lugar ficaram os salgados tradicionais (água e sal/cream cracker), com 32%.
“Na verdade nada ganha dos biscoitos industriais. Eles ainda são os mais procurados” pontuou Antonioni.
“Acompanhamos o consumidor desde antes do início da crise econômica, com todas as mudanças nos hábitos de compras que foram necessárias. Percebemos que os biscoitos não saíram da cesta dos brasileiros, apenas aconteceram substituições de um tipo com maior valor agregado por outro mais simples. Para 2018, acreditamos na retomada do poder de compra e, consequentemente, diversificação dos produtos, aumentando o consumo dos cookies, recheados especiais, cobertos com chocolate, entre outros” diz Claudio Zanão, presidente-executivo da ABIMAPI.
Assim como no ano anterior, em 2017 o ranking nacional de compras do segmento apresentado pela consultoria apontou que Norte e Nordeste formam a macrorregião que apresentou maior índice de compra, responsáveis por 39,1% do consumo de biscoitos no país. Em seguida aparecem Leste e interior do Rio de Janeiro (13,9%), Sul (11,4%), Grande São Paulo (10,1%), Interior de São Paulo (9,6%), Centro-Oeste (8,7%) e, por fim, a Grande Rio de Janeiro (7,2%).
O estudo analisou uma mostra de 11.300 lares que representam um universo de 53 milhões de famílias espalhadas por sete macrorregiões brasileiras.