O Centro-Oeste brasileiro registrou 76,6% de queda no número de contratos do Fies – o Fundo de Financiamento Estudantil – entre os meses de janeiro de 2017 e novembro de 2018. Em toda a região, o Mato Grosso teve a maior variação negativa, de 78,6% – apenas 640 acordos em 2018 contra 2.992 no ano anterior. No ano passado, 14.344 alunos contrataram o Fies em comparação com os 3.356 deste no país.
Em seguida, aparece o Mato Grosso do Sul com perda de 78,4% do volume de contratações, que passou de 2.523 a 546 entre 2017 e 2018, respectivamente. O Distrito Federal obteve a menor taxa de queda (73,6%) entre as unidades federativas do Centro-Oeste. Goiás ficou variação negativa de 76,7% e foi a segunda menor. O índice equivale à redução de 5.119, no ano passado, a 1.191 esse ano.
Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), foram realizadas 170.842 adesões ao Fies no Brasil, em 2017. Os meses de fevereiro (64.707), março (43.321) e agosto (35.767) foram os períodos movimentados. Em 2018, o número total de contratos caiu para 45.862 – uma variação negativa de 73,2%. Não houve financiamento negociado em fevereiro. A maior parte dos acordos foram firmados em março (12.572) e, na sequência, em junho (10.744).
Os dados foram coletados até novembro de 2018 e 38 contratos não têm período especificado. A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) pontua que foram preenchidas somente 80,3 mil vagas do Fies, 26% do objetivo definido pelo Ministério da Educação (MEC). Em 2018, foram ofertadas 310 mil.
Para começar o curso de Administração, Leila Silva de Oliveira, de 42 anos, não considerou o Fies como uma alternativa. “Se trata de um financiamento e, hoje em dia, a gente evita ao máximo ficar com dívidas. Para mim, o Fies seria uma dívida praticamente eterna”, avalia a estudante. Até o primeiro semestre de 2018, o saldo devedor do Fies já somava R$ 10 bilhões. Havia 453 mil inadimplentes em um total de 2,7 milhões de contratos firmados até o período.
Renegociação do Fies
Até outubro deste ano, havia mais de 500 mil alunos com mais de 90 dias de atraso no pagamento segundo o MEC. O Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil (CG-Fies) aprovou, no final do respectivo mês, a resolução que permite a renegociação. A proposta estava prevista na Medida Provisória do Novo Fies, mas a decisão foi oficializada com a publicação da Lei nº 13.682, de 2018, no Diário Oficial da União (DOU).
Graduação com bolsa de estudo
Atualmente no segundo semestre do curso superior, Leila pesquisou sobre diversas oportunidades e aceitou opiniões sobre as bolsas de estudo. “Não cheguei a considerar outros programas. Eu contratei o Educa Mais Brasil por indicação de uma amiga, que está fazendo o curso e gostando muito. A bolsa de estudo é realmente mais viável para mim do que o Fies”, sinaliza.
É possível obter descontos de até 70% na mensalidade da graduação e Educa Mais não requer comprovação de renda. Para contratar, basta o estudante selecionar o curso desejado e a localidade, a modalidade de ensino (presencial, semipresencial ou EAD) e o percentual de desconto desejado.