Ao decretar a quarentena coletiva em Cuiabá e Várzea Grande por 15 dias, a Justiça determinou que as prefeituras de ambas as cidades apresentassem em juízo as propostas para ampliação dos leitos de UTI’s para pacientes com a Covid-19.
No entanto, a Prefeitura de Várzea Grande disse que não tem como criar estes leitos por que não é referência no atendimento da Covid. A prefeitura criou 10 leitos de UTI’s para pacientes com outras doenças.
“Isso promove o desafogamento de outros leitos em unidades referência, mas que também realizam outros atendimentos”, explicou o secretário de comunicação Marcos Lemes.
O secretário disse ainda que processos licitatórios na casa dos R$ 20 milhões foram abertos para compra de insumos e medicamentos, mas que a maioria tem dado deserto por falta de interessados em prestar os serviços ou produtos.
O secretário reconheceu que a prefeitura Municipal de Várzea Grande devolveu ao governo federal R$ 720 mil que tinha recebido de forma antecipada para a manutenção de UTI’s pediátricas para pacientes com Covid-19, que na verdade nunca estiveram disponíveis.
Já a prefeitura de Cuiabá disse que encaminhou hoje a resposta a justiça quanto ao questionamento das UTI’s se comprometendo em criar mais 40 leitos na rede Covid assim que chegarem os respiradores que já foram adquiridos.
Na região metropolitana de Cuiabá, os leitos de UTI’s para pacientes Covid estão nos hospitais da Família e São Benedito, ambos administrados pela prefeitura de Cuiabá, Metropolitano e Santa Casa que são responsabilidade do governo do estado de Mato Grosso e o universitário Júlio Miller que é do governo federal.