A adoção do Bitcoin continua ganhando tração no Brasil, em meio a pandemia do COVID-19. Nos últimos dias, a corretora Mercado Bitcoin registrou o cadastro de 2 milhões de usuários.
O Bitcoin foi disponibilizado a público pela primeira vez em janeiro de 2009. De lá para cá, muitas pessoas estudaram os fundamentos da moeda e se interessaram em adquirir unidades ou frações dela.
Contudo, mesmo com o Bitcoin sendo uma moeda ponta-a-ponta, para alguns ainda é difícil comprar com pessoas. Ao longo da história então surgiram as corretoras, que criam o encontro entre vendedores e compradores.
Desse modo, foi possível inclusive definir um preço de mercado ao Bitcoin. Ao aferir a cotação das corretoras, foram criados índices de preço do Bitcoin para o mercado.
No Brasil, uma das principais em volume de negociações hoje é a Mercado Bitcoin, de acordo com a Cointrader Monitor. No entanto, o que chamou atenção da corretora nos últimos dias foi o marco alcançado, de 2 milhões de clientes cadastrados no Mercado Bitcoin.
Com esse registro, o Mercado Bitcoin é de fato uma das principais plataformas da América Latina hoje. Além disso, tem em sua base de cadastros quase 1% da população brasileira, ou seja, o Bitcoin segue ganhando espaço no país.
Mesmo assim, fica claro que a diferença de número de investidores da bolsa B3 e da Mercado Bitcoin é pequena. Em outros anos, o Bitcoin já teve até mais investidores no Brasil do que na bolsa.
A diferença entre investir em Bitcoin e ações é grande, mas ambos são considerados por alguns como investimentos de renda variável. Para outros, o Bitcoin é uma moeda importante para reserva de valor.
Independente da crença de cada investidor, ambos os mercados no Brasil seguem próximos e crescendo em meio a pandemia do COVID-19.