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Fígado criado em laboratório dos EUA prolonga a vida de cobaias

Pesquisadores conseguiram fazer com que organoides realizassem funções semelhantes às que o órgão realiza em humanos adultos

DA REDAÇÃO COM AGÊNCIA BRASIL

Cientistas das Universidades de Pittsburgh e John Hopkins, nos Estados Unidos,  criaram um fígado artificial que, de acordo com estudos, prolongou a vida de cobaias nas quais foi transplantado.

A descoberta foi feita através de técnicas de engenharia genética, incluindo a CRISPR (Repetições Palindrômicas Curtas Agrupadas e regularmente Interespaçadas), que permite que cientistas modifiquem genomas com precisão.

O órgão artificial se mostrou capaz de armazenar energia, acumular gordura, realizar atividade enzimática e também de produzir proteínas. Todas essas funções foram realizadas de maneira bem semelhante como a que ocorreria no fígado de um ser humano adulto, mesmo que não tenham alcançado o funcionamento perfeito.

Depois deste processo, os organoides foram transplantados em camundongos que possuíam o fígado danificado e o resultado foi considerado um sucesso pela equipe de cientistas. Isso porque o órgão artificial teve as atividades normalizadas e prolongou a vida dos roedores.

Com o tempo, a ideia de Ebrahimkhani e Patrick Cahan é usar os órgãos criados em laboratório para testar medicamentos, fazer modelagem de doenças e até ser transplantando em humanos. Uma das vantagens de usar um órgão feito pelos cientistas é diminuir a rejeição imunológica do paciente.

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