O homem que espancou e humilhou um trabalhador por conta de uma dívida de R$ 500 está sendo procurado pela polícia. A cena degradante teria acontecido na quinta-feira (3), no interior de uma oficina mecânica onde a ítima trabalha, na cidade de Tangará da Serra, mas a polícia só soube do ocorrido já no sábado (5), quando um vídeo mostrando a barbaridade viralizou nas redes sociais.
O homem que cometeu as agressões foi identificado como sendo Gustavo Henrique Albanez, e pelas imagens, filmadas por um terceiro homem que estimulava a violência, dá para ver e ouvir claramente as agressões, como xingamentos, ameaça de morte, tapas no rosto, chutes e socos, com o claro intuito de ferir e humilhar a vítima. A agressão durou vários minutos e num dado momento o agressor chega a quebrar uma garrafa de cerveja na cabeça da vítima, para em seguida prosseguir com as agressões, sempre filmadas e estimuladas pelo homem que acompanha toda a cena.
Após a polícia tomar conhecimento do ato de violência bárbara e covarde, já que a vítima em nenhum momento esboçou qualquer tipo de reação, Gustavo Henrique Albanez começou a ser procurado pela polícia, mas ao invés de se entregar, o agressor gravou um novo vídeo, onde confessa o crime e se complica ainda mais. O homem que filmou a violência ainda não foi identificado pela polícia, mas tanto ele quanto o agressor serão presos e responderão pelo crime de tortura, que é considerado um crime hediondo.
No novo vídeo, o agressor confessa ter sido o autor das agressões, mas se justifica afirmando que a vítima “não apanhou de graça, isso todo mundo sabe. Ele apanhou porque fez alguma coisa”, tentando induzir as pessoas a concordarem que todo credor tem direito de agir dessa forma criminosa com seus devedores.
De acordo com o delgado Adil Pinheiro, o rapaz que sofreu as agressões também já foi identificado, mas está fora da cidade, temendo represálias de seu agressor.
O delegado ainda orientou os criminosos a se entregarem para a polícia o quanto antes, pois há informação de que a dupla pode ser vítima de justiçamento, já que a população da cidade está revoltada com a violência empregada contra o trabalhador.