Duas manifestações dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro marcaram o domingo (14), em Rondonópolis-MT. A maior delas foi organizada pelo empresário Cláudio Ferreira, que disputou a prefeitura do município no ano passado e foi o terceiro mais votado.
Em cima de um carro de som ele liderou uma carreata que reuniu cerca de 200 pessoas e percorreu as principais ruas da cidade. Os atos fazem parte de uma mobilização nacional convocada por lideranças que defendem o governo bolsonarista.
“O nosso ato foi contra a atuação ideológica do STF, contra o ativismo judicial que repassou atribuições do Governo Federal para estados e municípios. Agora querem fazer mais lockdown, paralisar a economia e isso vai afetar a geração de empregos e reduzir oportunidades. Não concordamos com isso”, disse Cláudio à reportagem do Agora MT.
O empresário citou como exemplo a situação de Rondonópolis, onde parte dos recursos enviados pelo Governo Federal a título de compensação pela perda de arrecadação com a pandemia foram aplicados em obras de infraestrutura e no custeio da máquina. “Não usaram o dinheiro corretamente e agora, mais de um ano após o início da pandemia, estamos nesta situação. Faltam hospitais, leitos de UTI e até testes para identificar a doença”, reclamou.
Cláudio Ferreira ressaltou que o manifesto teve cunho democrático e respeitou as normas visando impedir a propagação do Coronavírus. Segundo ele, o risco enfrentado pelos participantes é menor que aquele enfrentado por quem precisa usar ônibus, aviões ou metrôs.
O grupo não tem por enquanto outras manifestações previstas.
Intervencionistas
A outra manifestação reuniu os chamados ‘intervencionistas’, que defendem a volta dos militares ao poder. O manifesto deles teve como clímax um ato realizado em frente à sede do 18º Grupo de Artilharia e Campanha (GAC).
Os participantes também defenderam a atuação do Governo Federal e disseram que estão prontos para apoiar qualquer medida adotada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Os atos fazem parte de uma mobilização nacional convocada por lideranças que defendem o governo