Enquanto restaurantes, bares, academias e centros recreativos tiveram permissão de atuarem normalmente durante a pandemia, diversos cinemas espalhados por Nova York foram proibidos de darem boas-vindas aos clientes.
Mas, a partir de hoje, os cinemas do estado começam a ser reabertos depois de um ano fechados e sem previsão de retorno.
Anunciada na semana passada pelo governador Andrew Cuomo, a decisão surpreendeu cinéfilos e representantes da indústria cinematográfica.
Por enquanto, a capacidade será limitada a apenas 25% do espaço ou até 50 pessoas por sessão, dependendo do tamanho de cada sala.
E, apesar da expectativa de ambos os lados, a reabertura também está gerando pânico.
Enquanto alguns fãs ainda permanecem com medo da infecção pelo COVID-19, administradores de redes de cinemas temem não conseguir atender a grande demanda daqueles que estão famintos por uma sessão.
Matthew Viragh, fundador da Nitehawk Cinema, disse que precisou reformular toda a sua rotina depois de saber da novidade, pois achava que a reabertura não iria acontecer antes do segundo semestre de 2021.
“Nós [administradores de cinemas] estamos muito empolgados com o retorno ao trabalho, mas também estamos em pânico. Eu me planejei para retomar as atividades depois do meio do ano. Mas fomos agraciados com a reabertura e tivemos menos de 10 dias para pôr a mão na massa. É muito chocante.”
Ainda que a novidade acenda uma chama de esperança para a indústria, o prazo apertado provou ser ambicioso demais para vários donos de salas ao redor estado, que representa o maior centro comercial dos EUA.