O advogado do presidente Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, se envolveu ontem (21) em mais uma confusão. Ele foi perseguido por um homem armado com faca depois de ter supostamente assediado a mulher do suspeito. Todos foram parar numa delegacia, onde Wasseff negou a acusação.
Conforme relato de testemunhas o assédio ocorreu no restaurante Chicago, localizado na QI 11, do Lago Sul, área nobre de Brasília. O marido da mulher teria sido informado e, armado com uma faca, perseguiu o advogado.
A Polícia Militar atendeu a ocorrência no momento e conduziu todos os envolvidos para a 10ª DP, localizada na no Lago Sul de Brasília.
Em áudio enviado por meio de aplicativo de mensagem, o advogado disse que está sendo vítima de uma “mentira”, de uma “campanha de fake news”.
“É uma fraude, uma mentira. [Trata-se de] uma senhora de mais 60 anos de idade, aparentando ter 65. Não me aproximei em nenhum momento, nunca a vi, não falei um ‘a’. Nada. Na verdade, é uma mentira que ela gerou, e estou sendo vítima novamente, uma vez mais, de campanha de fake news para [inaudível] as agressões que eu sofri por parte dela. Ela ameaçou o presidente da República e a minha pessoa. Inventou essa história como ardil para tentar se proteger”, disse ele.
Nem os policiais militares que atenderam a ocorrência e nem o delegado plantonista deram declarações à imprensa.
CONFUSÕES
Frederico Wassef ganhou notoriedade como advogado e amigo do presidente Jair Bolsonaro, de seus filhos e também de Fabrício Queiroz – que chegou a esconder-se num móvel do advogado quando era procurado pela Justiça. Mas o advogado também costuma frequentar as manchetes pelas próprias confusões.
Em fevereiro, a Polícia Civil do Distrito Federal já havia indiciado o advogado pelo crime de injúria racial contra a garçonete de uma unidade do Pizza Hut, em Brasília.
O caso aconteceu em novembro do ano passado. Ele foi acusado de ter chamado uma funcionária de ‘macaca’ e outras agressões verbais. Na ocasião, Wassef também negou os crimes e disse que era vítima de uma armação.