O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Rondonópolis (CDL), Thiago Sperança, defendeu hoje (05) a suspensão das restrições de limites de ocupação em estabelecimentos comerciais e eventos no município. Para ele, o avanço da vacinação e a redução dos casos de contaminações já permitem que a cidade retome um ritmo normal.
“Acho que devemos suspender todas as restrições, mantendo apenas o uso de máscaras que é de fato uma forma eficiente de prevenção. A gente precisa voltar à vida normal. A verdade é que tudo indica que teremos de de conviver com a Covid-19 pro resto da vida. Ela não vai embora, então teremos de nos proteger e nos cuidar como fazemos com qualquer outra doença endêmica”, avalia.
Ontem (04), a Prefeitura flexibilizou os horários de funcionamento das atividades comerciais e também ampliou o limite para a participação em eventos, medidas que eram reivindicadas por lideranças políticas e empresariais. As medidas entraram em vigor hoje, mas, na maioria dos casos, foi mantida a exigência de que os estabelecimentos ocupem apenas 50% da capacidade máxima.
“Na maioria das cidades já não há essa restrição. As igrejas, o comércio, restaurantes tudo está funcionando normalmente, inclusive com a realização de grandes eventos. Precisamos rever isso aqui também”, defendeu
VACINAS
Na opinião de Thiago Sperança, além da manutenção dos critérios básicos de segurança, como o uso de máscaras, a cidade deve concentrar esforços na vacinação.
“As comprovações efetivas que temos de prevenção à Covid-19 é o uso de máscara e a imunização da população. As pessoas precisam ter consciência da importância da vacinação e se imunizar. Sou muito a favor, está comprovado que a vacina salva vidas”, ressaltou.
Conforme o último boletim divulgado pela Prefeitura, Rondonópolis já aplicou 302.970 doses de vacinas contra a Covid. Até o momento, 185.387 receberam a primeira dose, e 117.583 concluíram o ciclo vacinal com as duas doses ou dose única.
Nos últimos dias foi suspensa a vacinação da segunda dose para as pessoas imunizadas com a AstraZeneca. O problema ocorre em todo o país e, enquanto não chegarem novas remessas, o município decidiu que utilizará a vacina da Pfizer para atender as pessoas que aguardam a segunda dose.