Perguntado sobre a exigência da comprovação vacinal infantil contra a Covid-19 como requisito obrigatório para o retorno de crianças de 5 a 11 anos às aulas presenciais em Rondonópolis, o deputado estadual Gilberto Cattani (PSL) reforçou a tese de “ditadura”. O pensamento foi ao encontro da manifestação ocorrida na última quinta-feira (3) em frente a sede do Poder Executivo Municipal.
Cattani esteve em Rondonópolis cumprindo agenda política. Iniciou o compromisso com a inauguração da Escola Estadual Militar Dom Pedro II, unidade gerida pelo Corpo de Bombeiros. Mais tarde, marcou presença no programa Cidade Agora, da TV Cidade Record. Ao vivo, falou do passaporte vacinal.
Desde a publicação do mais recente Decreto Municipal da Prefeitura (nº 10.661/2022), os debates em torno da obrigatoriedade da vacinação infantil têm sido tema de discussões. Mais barulhenta, a ala contrária à obrigatoriedade tem se referido ao decreto como “impositivo” e “ameaçador”.
“Eu sou contra qualquer todo de ditadura. E isso é uma ditadura”, se referiu o deputado ao Decreto Municipal. “O problema é que não há uma lei que regulamente (a exigência do passaporte vacinal) e se o camarada quiser ser um ditador ele consegue com uma simples canetada”, completa
PL
Na ALMT, Cattani é autor do Projeto de Lei nº 01/2022, que proíbe em todo o Estado a exigência do comprovante de vacina contra a covid-19 para o acesso a estabelecimentos públicos ou privados. A proposta foi aprovada pela Casa em primeira votação com 17 votos e recebeu apoio de setores conservadores e entidades em prol do empresariado.