Passados nove meses do término da Copa do Mundo no Brasil, as obras de mobilidade e da Arena Pantanal continuam causando problemas e prejuízos ao contribuinte mato-grossense, em especial ao cuiabano.
Um dos principais articuladores, mentores e incentivadores da “vinda” da Copa do Mundo para Cuiabá, foi o Senador Blairo Maggi (PR), na época governador do Estado. Com um forte investimento em mídia, Blairo, vendeu aos mato-grossenses que a Copa seria a redenção para um dos principais problemas da capital, a mobilidade urbana. Novas avenidas, trincheiras, elevados, Veículo Leve sobre Trilhos, Cuiabá seria a capital brasileira, como o foi, que mais obras teve, só que elas ainda não terminaram e que as que chegaram ao fim apresentam problemas estruturais e segundo o atual governador, Pedro Taques (PDT), apresentam indícios de superfaturamento.
Mas desde que terminou a Copa e os problemas começaram a aparecer, quem sumiu foi Maggi, antes o entusiasta, garoto propaganda e o líder do maior pacote de obras que Cuiabá já viu, desapareceu, virou fumaça, da mesma forma que fez com Rondonópolis, quando entrou de cabeça na reeleição, do hoje deputado federal, Adilton Sachetti (PSB), a prefeito da cidade.
Blairo não só sumiu, ele não se manifesta a respeito das obras e deixou no colo do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) todos os pepinos. Aliás Barbosa também tem boa parte culpa nos acontecimentos, mas pelo andar da carruagem vai ficar sozinho, dando explicações, ao Ministério Público e a Polícia Federal, e por mais convincentes que elas possam parecer, não deverá conseguir escapar da vingança das urnas.