O site AGORA MT recebeu denúncias de que as 26 câmeras de monitoramento de Rondonópolis não estão funcionando. As câmeras foram instaladas em 2009 em pontos estratégicos da cidade para poder auxiliar a polícia local. Na época, o investimento chegou a R$ 1 milhão.
O comandante da Polícia Militar, Major Moura, confirmou que as câmeras realmente não estão funcionando. “50% delas entraram em colapso e pararam de funcionar em novembro de 2011 e os outros 50% deixou de funcionar há três dias”, conta. Moura afirmou que a responsável pela manutenção dos equipamentos é a prefeitura.
O gerente geral da empresa Alsec (que fez a instalação das câmeras em Rondonópolis), Wagner Figueiredo, afirmou que não tem nenhum contrato de manutenção com a prefeitura. “Prestamos serviços aos equipamentos apenas por um ano, mas a prefeitura alegou que não dispõem de recursos para manter a manutenção das câmeras. Após esse período fizemos apenas concertos casuais”, conta.
Segundo Wagner o último serviço que prestou a prefeitura foi em setembro de 2011 quando o órgão solicitou que fizesse a troca de baterias e a limpeza de algumas câmeras de segurança. “Das 26 câmeras, duas continuaram sem funcionar porque os problemas eram outros”, fala. Para o gerente é bem provável que todas as câmeras estejam sem funcionar por falta de manutenção.
“O recomendável é que no mínimo a cada dois meses as máquinas passem por uma revisão, já que elas funcionam 24h expostas ao sol e chuva. Além de que as ficam no alto dos prédios precisam sempre ser mudadas de posições por causa de interferências e objetos que são colocadas na frente”, afirma.
A secretária de Administração, Mara Gleive, alegou que por enquanto a prefeitura não foi informada oficialmente de que as câmeras estariam sem funcionar. De acordo com a secretária a prefeitura sempre faz a manutenção das câmeras e que a última aconteceu em 26 de agosto de 2011, onde foram feitas as trocas de baterias e a limpeza. “Vamos verificar se as câmeras estão sem funcionamento e se confirmado iremos tomar as providências para que elas voltem ao funcionamento normal”, finaliza.