Após ser analisado e debatido em reunião extraordinária do Conselho Estadual de Cultura, o Plano Estadual de Cultura de Mato Grosso segue para Florianópolis-RS, onde será apresentado no 3º Seminário de Planos Estaduais de Cultura, que terá a presença do secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (MinC), João Roberto Peixe.
O seminário, que acontece entre os dias 11 e 13 de março, reúne os estados que estão envolvidos na elaboração de Planos de Cultura. O encontro marca também o encerramento dos convênios com as equipes contratadas, que em Mato Grosso teve como equipe Romulo Fraga (coordenador-técnico), Marilene Marchene, Naine Teren, e Magna Domingos. As próximas etapas de finalização e implantação do Plano ficam a cargo das secretarias estaduais de Cultura.
Em Mato Grosso, a construção do Plano, segundo o coordenador da Equipe do Plano Estadual de Cultura, Romulo Fraga, foi realizada através das sugestões das categorias artística e gestores de cultura nos 12 pólos do Estado. Fraga explica que o Plano reflete a realidade dos municípios dessas regiões e apresenta as necessidades expostas por esses agentes culturais. Para ouvir tais reivindicações e sugestões, a equipe realizou 16 Fóruns que aconteceram no estado em 2012.
Além desses encontros, Cuiabá sediou dois fóruns estaduais, momento em que os principais itens do Plano foram apresentados e reelaborados. A última leitura aconteceu nesta semana, onde os conselheiros e a secretária de Estado de Cultura, Janete Riva, puderam afinar o texto. Durante o encontro Janete ressaltou que acredita que a construção do Plano Estadual de Cultura a partir de um trabalho que deu voz aos produtores, artistas, gestores da Capital e do interior demonstra a seriedade com que a categoria artística pretende que sejam tratadas as questões culturais no Estado.
Após a apresentação do documento em Florianópolis, o Plano Estadual de Cultura segue para a Assembleia Legislativa, onde deverá ser apreciada para que se torne Lei. Depois desse encontro, de acordo com as metas elaboradas pelo Ministério da Cultura, os itens constantes no Plano, deverão ser colocados em práticas num período de pelo menos dez anos.