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Produção industrial cai 0,2% em novembro, mas avança 1,1% em 12 meses

Fonte: da redação com Valor Econômico
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A produção industrial recuou 0,2% em novembro, na comparação com o mês anterior, na série com ajustes sazonais. É a primeira queda desde julho, quando a produção diminuiu 2%. Os dados constam da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A média prevista por  analistas era de queda de 1,1% no penúltimo mês de 2013. Em outubro, a produção industrial tinha avançado 0,6%, mesma taxa verificada em setembro. Em agosto, houve crescimento de 0,2%.

Na comparação com novembro de 2012, a produção industrial brasileira aumentou 0,4%. De janeiro a novembro, o setor teve alta de 1,4%. Em 12 meses, o avanço foi de 1,1%.

“A variação negativa de 0,2% da atividade industrial na passagem de outubro para novembro foi acompanhada pela queda na produção de 14 dos 27 ramos pesquisados, com destaque para a influência exercida pelo setor de veículos automotores (-3,2%), que apontou o segundo resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período perda de 6,6%”, observou o IBGE em nota.

Ainda no comparativo mensal, bens de capital caíram 2,6%, mas bens intermediários avançaram 1,2%, o maior crescimento desde agosto de 2012. Bens de consumo duráveis subiram 0,3%, mesma taxa apurada por bens semi e não duráveis.

Considerando a comparação com novembro de 2012, 15 dos 27 ramos avaliados pelo IBGE apresentaram aumento na produção, com destaque para refino de petróleo e produção de álcool, com expansão de 10,8%. O resultado desse segmento “exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada principalmente pela expansão na produção de gasolina automotiva, óleo diesel e outros óleos combustíveis, álcool etílico e naftas para petroquímica”.

Ainda no confronto com o penúltimo mês de 2012, a produção de bens de capital avançou 9,6% e a de bens intermediários subiu 1,3%, ao passo que a produção de bens de consumo duráveis recuou 4,1% e a de bens de consumo semi e não duráveis caiu 1,6%.

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