Um terreno localizado na avenida Bandeirantes, entre as ruas Floriano Peixoto e rua Poxoréo na região central de Rondonópolis tem sido alvo de reclamações de vizinhos e pedestres que passam em frente ao local. Acontece que a área possui muita sujeira, mato alto, além de servir de abrigo e motel a andarilhos e usuários de drogas.
Moradora há 40 anos na região, a dona de casa Célia Mara Glock, conta que o problema teve início em 2005, quando o proprietário da casa morreu e a estrutura foi demolida.
“Depois que demoliu ninguém cuidou mais do local, a ultima limpeza foi há dois anos. Aqui está perigoso até para sair à noite, além do risco de contaminação com dengue e outras doenças, muitos usuários de drogas fazem do espaço uma farra.”, comenta a moradora que já entrou em contato com a Prefeitura, no intuito de arrumar uma solução ao local.
Moradora em frente, Olívia Martins convive diariamente com o cenário. Segundo ela, o proprietário do imóvel já é falecido e os três filhos moram na Capital.
“Eu não sei se eles têm intenção de vender, mas esta ai parado há nove anos e ninguém vem saber como o local está”, lembra Olívia.
No terreno a equipe de reportagem do Site AGORA MT encontrou caramujos, mato alto, lixo e entulhos, inclusive recipientes propícios a criação do mosquito da dengue, além de colchões e camisinhas usadas.
OUTRO LADO
Em contato com o Departamento de Controle Urbano, o gerente Djalma Cunha Martins Filho informou que a área já foi notificada diversas vezes durante todos esses anos, mas que irá acompanhar o caso e encaminhar um pedido de limpeza aos órgãos competentes.
“Alí é um problema crônico, já notificamos várias vezes e se não me engano as multas já ultrapassam o valor do terreno”, comenta.
Ainda conforme Djalma, a Prefeitura não tem o costume de limpar os terrenos abandonados, mas em casos extremos como esse é necessário intervir, haja vista que causa um risco à sociedade.
“O certo seria o Município ‘tomar’ o terreno devido o alto valor das multas, mas esses tramites demoram e dificilmente acontecem”, finaliza.