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Reunião no Vaticano para nomeação de cardeais terá família como foco

Fonte: da Redação com Agência Brasil
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O consistório (reunião de cardeais) extraordinário marcado para o próximo fim de semana na cidade do Vaticano vai examinar, entre outros temas, a crise do casamento tradicional católico, marcado pela quantidade crescente de divórcios e separações, uma das principais preocupações do Papa Francisco. Jorge Mario Bergoglio pede frequentemente que católicos “remem contra a corrente” e pensem que o casamento é mais do que uma simples convenção social. A presidenta Dilma Rousseff confirmou sua presença no evento e viajará à Itália para participar do consistório.

No sábado (22), serão realizadas as cerimônias de nomeação de 16 novos cardeais eleitores (com menos de 80 anos) e três cardeais eméritos (com mais de 80 anos e  sem direito de voto na eleição de um novo papa). Entre os novos cardeais, está o arcebispo do Rio de Janeiro, Orani Tempesta.

Entre os 16 escolhidos, quatro são italianos – o novo secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin; o secretário-geral do Sínodo dos Bispos, Lorenzo Baldisseri;  o prefeito para a Congregação para o Clero, Beniamino Stella; e o arcebispo de Perúgia, Guartiero Bassetti.

Da lista de cardeais do continente europeu constam também o prefeito para Congregação para a Doutrina da Fé, o alemão Gerhard Ludwig Müller; e o arcebispo de Westminster, o britânico Gerard Vincent Nichols. Das Américas, passarão a cardeais os arcebispos de Quebéc , no Canadá, Gérald Cyprien Lacroix; de Cayes, no Haiti, Chibly Langlois; de Manágua, na Nicarágua, José Leopoldo Brenes Solórzano; de Buenos Aires, na Argentina, Mauro Aurelio Poli; e de Santiago, no Chile, Ricardo Ezzati Andrello.

Da África, os arcebispos de Abidjan, na Costa do Marfim, Jean-Pierre Kutwa; e de Ouagadougou, em Burkina Faso, Philippe Nakellentuba Ouédraogo, serão os novos cardeais. Da Ásia, os arcebispos de Seul, da Coreia do Sul, Andrew Yeom Soo Jung;  e de Cotabato, nas Filipinas, Orlando Quevedo.

Os três cardeais eméritos são o antigo secretário pessoal do papa João 23, Loris Francesco Capovilla;  o bispo emérito de Pamplona, na Espanha, Fernando Sebastián Aguillar;  e o arcebispo emérito de Castries, nas Antilhas, Kelvin Edward Felix.

O consistório extraordinário de fevereiro coincidirá com uma semana particularmente atarefada para o papa Francisco, que ontem (17) iniciou seus trabalhos com uma reunião entre os cardeais encarregados de aconselhá-lo sobre a reforma da Cúria Romana e da Igreja. Reunidos a portas fechada na Casa de Santa Marta, que o papa escolheu como moradia, os oito cardeais ouviram a comissão pontifícia para a organização econômica e administrativa da Santa Sé, segundo informações do porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

Hoje (18), estão marcadas reuniões com a comissão de peritos sobre o Instituto para as Obras Religiosas (IOR), mais conhecido como Banco do Vaticano. Amanhã (19), serão analisados os programas organizacionais e econômicos do Vaticano, informou Lombardi. Também na agenda dos debates, coordenados pelo hondurenho Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, está a fusão de alguns conselhos pontifícios e a criação de um grande ministério para as questões relacionadas aos laicos.

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