Agentes públicos e autoridades políticas de Mato Grosso ficaram com 75% do dinheiro desviado através das licitações gráficas em 2011. As informações foram concluídas através de investigações do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa do Ministério Público Eleitoral que fazem parte da operação “Edição Extra” desenvolvida pela Delegacia Fazendária de MT. (Leia mais).
A operação é contra fraude em uma licitação no valor de R$ 40 milhões para a prestação de serviços gráficos ao governo estadual, onde parte dos serviços contratados e pagos não eram entregues e chegavam a nem serem feitos no mínimo.
Os proprietários das empresas, Dalmi, Fábio e Jorge Defanti, e o funcionário de confiança Alessandro Francisco Teixeira Nogueira tiveram as prisões temporárias decretadas, mas encontram-se foragidos.
Já os secretários-adjuntos de Comunicação, Elpídio Spiezi Junior, e Administração, José Jesus Nunes Nogueira, foram detidos ainda na manhã de ontem (19). Outros empresários estão sendo investigados por supostas fraudes
De acordo com as investigações, os empresários das maiores gráficas do Estado se articularam previamente para vencer as licitações estabelecendo preços e evitando a concorrência livre no pregão. “As empresas se articularam e quando iam para o certame já sabiam quem ia vencer o que”, contou o promotor Gilberto Gomes em entrevista a um site de notícias do estado.
Ainda conforme Gilberto, as empresas que tinham interesse em participar eram ameaçadas pelo grupo que se articulou para vencer o certame.
EMPRESAS ALVOS DE INVESTIGAÇÃO
Gráfica Print Indústria e Editora Ltda, Intergraf Gráfica e Editora Ltda (EGP da Silva), Espaço Editora Gráfica (Genius e Ligraf), Editora de Liz Ltda, Tecnomídia Editora e Comércio Ltda, Gráfica Atalaia (Editora de Guias Mato Grosso), KCM Editora e Distribuidora, VW Comunicação Visual, Top Gráfica e Editora, Multicópias Indústria Gráfica e Editora Ltda.