Caso não seja permitido o desenvolvimento de motores no decorrer da temporada, a Renault pode deixar a F1 no fim de 2015. É isso que afirma o chefe da Red Bull Christian Horner, que tem a montadora francesa como parceira e fornecedora de motores para sua equipe.
Uma brecha no regulamento foi encontrada neste ano para que os motores pudessem passar por algum tipo de desenvolvimento no decorrer da temporada, mas no próximo ano ela será fechada, o que preocupa Horner, que acredita que com isso a Renault possa deixar a categoria.
“A situação é que estamos em situação precária em relação ao comprometimento da Renault para o futuro. Se o regulamento não for mudado é possível que estejamos dando adeus a eles em fevereiro”, revelou o chefe da Red Bull.
Para ele, é preciso que a F1 pense bem no regulamento de 2016. “A Mercedes tem que mostrar maturidade e FIA precisa pensar nos interesses da F1 e não se pode dar ao luxo perder mais uma fornecedora de motores”, falou Horner, alfinetando os alemães, principais beneficiados com a atual regra.
Neste ano, a Renault ficou bem para trás em relação à Mercedes e à Ferrari, mas apesar da possibilidade de deixar a F1 segue trabalhando duro para melhorar a unidade de força.
O acordo da montadora francesa com a Red Bull expira em 2016 e seu futuro na categoria está indefinido. Além de poder seguir fornecendo motores, a Renault tem possibilidade tanto de deixar a F1 de vez, como de comprar uma equipe própria. “Estamos pensando nas possibilidades”, disse o diretor da montadora Cyril Abiteboul, em março desse ano.
