O estado de Mato Grosso – MT teve o pior resultado da série história do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na criação de novas vagas de emprego formal, em 2014. Esse foi o pior resultado em sete anos. Foram 11,7 mil novos empregos com carteira assinada. Na comparação com o exercício 2013, por exemplo, quando foram consolidadas 48 mil novas frentes, a redução atinge 75% em um intervalo de um ano.
A crise foi geral. Dados divulgados pelo MTE da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) mostram que o Brasil criou 623,1 mil vagas formais de trabalho em 2014. Resultado menor que o total de empregos gerados em 2013 de 1,49 milhão. Sendo considerado o menor resultado de geração de vínculos empregatícios desde 1999.
Os setores de serviços teve o melhor resultado conforme o Rais 2014, com a geração de 8,1 mil postos de trabalho. Em seguida o setor de Comércio com o aumento de 4,5 mil postos e a Agricultura, com acréscimo de 3,9 mil postos.
Já os setores que mais demitiram foram os da Indústria de Transformação, que eliminou 3,5 mil postos de trabalho e da Construção Civil que eliminou 1,1 mil postos de trabalho.
O Rais também avaliou o rendimento médio dos trabalhadores. Na comparação anual, o rendimento dos mato-grossenses aumentou 4,32%, ao passar de R$ 2.184,30 para R$ 2.278,71. Na divisão por gênero, as mulheres tiveram maior evolução no rendimento, alta de 4,79%, contra 4,19% dos homens.
Como detalha a Rais, as mulheres, seguem ganhando menos, mas tiveram a melhor performance, passaram de R$ 2,020,59 para R$ 2.117,39 e os homens de R$ 2.287,11 para R$ 2.383,03.
