O acidente envolvendo uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) próximo a praça de pedágio na entrada para Fátima de São Lourenço, revelou mais um descalabro com o dinheiro público e o abuso na cobrança do pedágio.
O fato é que a concessionária Rota do Oeste, vencedora da licitação para explorar a cobrança de pedágio na BR-364, apesar de fazer a cobrança em 3 praças no 212 Km que separam Rondonópolis e Cuiabá não é responsável pela manutenção da pista, já que a construção deste trecho é responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Segundo uma nota enviada pela assessoria de comunicação da concessionaria, apenas o trecho velho da rodovia, exceto a Serra de São Vicente está sob a responsabilidade de manutenção da Rota do Oeste, entendeu?
Vamos explicar: A Rota do Oeste cobra pedágio de quem passa no trecho, mas a obra é feita pelo DNIT, que a faz com o dinheiro dos nossos impostos.
Para que a pista velha que nos 212 km entre Rondonópolis e Cuiabá não estrague mais ainda, a Odebrecht, dona da Rota do Oeste, ganhou uma licitação para fazer a conservação, mas, o trecho recém construído, onde ocorreu o acidente, não está no contrato de conservação e não é de responsabilidade de manutenção da concessionária, ou seja, o usuário, além do pedágio, paga a construção da rodovia para a Odebrecht através dos impostos, paga a conservação do que já havia sido construído há muito tempo pelo próprio governo, também com os impostos, esse é o verdadeiro negócio da China.
Parece brincadeira, mas é verdade!