Quatro pessoas acusadas de envolvimento no latrocínio que vitimou o estudante de medicina, Eric Francisco Severo, em dezembro de 2014 foram condenadas na última sexta-feira (11) pela juíza Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Comarca de Sinop, Rosângela Zacarkim. Juntos, eles foram condenados a 60 anos e dois meses de reclusão. A decisão ainda cabe recurso.
Conforme a sentença proferida pela magistrada, Márcio Marciano Batista, é apontado como executor do estudante e ficou com a maior pena: 28 anos e 9 meses de prisão. O ‘comparsa’ Rafael Bruno dos Santos Massuco, 26 anos, foi condenado a 22 anos de reclusão. Já Acácio Batista, 32 anos, acusado de ser mandante de roubo para fins comerciais foi sentenciado em oito anos, cinco meses e três dias de prisão. Por último, Kênia Canachiro, esposa de Márcio, foi sentenciada por posse de munições há 12 meses de reclusão.
De acordo com informações do site Só Notícias, Márcio e Rafael foram sentenciados por roubo seguido de morte, o 1º ainda foi condenado por porte ilegal de arma de fogo. Os dois estão presos desde 2014, no presídio Osvaldo Florentino Leite Ferreira, popular ‘Ferrugem’, em Sinop (MT). Já Kênia ficou reclusa por alguns meses, mas aguardou o processo em liberdade. Acácio está preso no presídio José Parada Neto, em Guarulhos (SP), ele foi indiciado como mandante do roubo da caminhonete da vítima.
Conforme a denúncia, Márcio e Rafael foram os autores do roubo da caminhonete S-10 que estava com Eric. Mais tarde, a vítima foi executada em uma região de mata em Lucas do Rio Verde, para não identificar os indivíduos. Posteriormente, a dupla foi presa em flagrante pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com o veículo em Campo Grande (MS).
Na época dos fatos, os dois confessaram a autoria do crime e revelaram que a caminhonete havia sido encomendada por um recluso em São Paulo.
Desde a fatalidade, a família de Eric iniciou uma campanha nacional para cobrar a aprovação de uma lei mais severa para quem cometer latrocínio. O pedido é que a pena aumente de 30 para 50 anos de prisão.