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Crianças da Itália terão que ter todas vacinações regularizadas para poder estudar

Da redação com ISTOÉ

Vacinação gotinha - Foto/ Arquivo
Vacinação gotinha – Foto/ Arquivo

A ministra da Saúde da Itália, Beatrice Lorenzin, anunciou hoje (11) que apresentará um projeto de lei que institui a obrigatoriedade de vacinação para o acesso às escolas. A medida vem um mês depois da Itália descobrir uma fraude em um hospital de Údine, onde uma enfermeira fingia vacinar crianças, sendo que, na verdade, não aplicava a imunização. A fraude, que durou de novembro de 2009 a dezembro de 2015, afetou mais de sete mil crianças, as quais precisaram passar por outras vacinações.

“Tenho um projeto de lei pronto, o qual prevê a obrigatoriedade das vacinas para o acesso às escolas e amplia os tipos de imunização obrigatórias”, informou a ministra italiana.

De acordo com ela, o texto será enviado ainda hoje ao primeiro-ministro Paolo Gentiloni e seguirá amanhã para o Conselho de Ministros, apesar do Palácio Chigi garantir que o tema não está na pauta.

Lorenzin, no entanto, admitiu que a medida pode demorar para ser aprovada, já que requer “debates, aprofundamentos”. “Obviamente, não poderá ser aprovado amanhã, pois é preciso discutir também com o Ministério da Educação esse projeto”, disse. Caso seja aprovado, o projeto de lei exigirá a vacinação no ensino obrigatório nacional de crianças entre 6 e 16 anos de idade. Mas o assessor regional do Piemonte, Antonio Saitta, já declarou que as autoridades locais apresentarão uma emenda para que a obrigatoriedade seja ampliada para bebês em creches e escolas infantis.

Além das vacinas já obrigatórias, serão exigidas também as “recomendadas” atualmente pelo Ministério da Saúde. (ANSA)

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