A Coder virou uma espécie de pedra no sapato do prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) na Câmara de Vereadores. O motivo é que tornou-se quase uma regra, o disparo de críticas não contra o presidente da empresa de economia mista, José Severino da Silva Neto, o Nino e sim contra a diretora administrativa, Katiene Salamão.
Na sessão da última quarta-feira, os ataques vieram de onde menos se imaginava, a base do próprio partido de Katiene, o Solidariedade. O vereador Valdir Pimentel, tratou a diretora da Coder como “individua” e disse que ela (Katiene) estaria escondendo os reais números da empresa. “Ela vira e fala que está as mil maravilhas, que não há grandes problemas e nós sabemos que não é bem assim”, disse o vereador.
O mesmo tom do discurso adotou o vereador Batista da Coder, que falou com a experiência de quem foi servidor e tem acompanhado de perto a situação. Batista foi enfático em dizer que há fornecedores sem receber e destacou que o posicionamento de Katiene não tem sido claro sobre a situação econômica da Coder. “Ela tem que dizer logo o que está acontecendo para ajudarmos a tomar as providencias”.
Katiene, antes de ser nomeada, teve que passar por uma sabatina na Câmara de Vereadores, apesar de ter seu nome aprovado por unanimidade, muitos vereadores ameaçaram a barrar o nome da atual diretora.