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Governo americano volta a fazer experimentos em laboratórios com vírus mortais

Da redação com G1
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Turistas chineses usam máscaras para se proteger do vírus da Mers na Coreia do Sul - Foto: Reuters/Kim Hong-Ji
Turistas chineses usam máscaras para se proteger do vírus da Mers na Coreia do Sul – Foto: Reuters/Kim Hong-Ji

O governo dos EUA decidiu suspender uma regra em vigor havia três anos que proibia experimentos em laboratório com vírus mortais.

O argumento é que os benefícios potenciais superam os riscos. Pesquisadores poderão, assim, manipular vírus como influenza, Sars (causador da síndrome respiratória aguda grave, que atingiu a Ásia) e Mers (síndrome respiratória do Oriente Médio).

A proibição a esse tipo de experimento havia sido imposta após violações de segurança em instituições federais americanas em testes envolvendo o antraz (doença causada por uma bactéria) e a gripe aviária.

Agora, um comitê científico terá que revisar e dar o sinal verde para cada projeto de pesquisa.

Só será permitido iniciar os experimentos se o comitê determinar que não há outra forma mais segura de conduzir a pesquisa e que os potenciais benefícios justificam o correr o perigo.

Prós e contras
Os mais críticos dizem que a decisão não elimina os riscos de uma pandemia acidental. Do outro lado, os que apoiam a medida argumentam que muitos Estados dos EUA não estão preparados para um surto de um vírus mortal, e que as pesquisas podem ajudar na prevenção.

“Pesquisas básicas com esses agentes feita por laboratórios já mostraram que é possível fazer isso com segurança.”

O veto havia sido imposto em 2014, depois de lapsos de segurança terem sido identificados.

Em junho daquele ano, por exemplo, 75 funcionários dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) receberam tratamentos por causa da suspeita de terem sido expostos a bactérias de antraz.

No mês seguinte, frascos do vírus da varíola foram encontrados em uma caixa de papelão em um centro de pesquisa em Washington.

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