Uma operação contra a corrupção, associação criminosa, roubos, falsidade ideológica e outros crimes está sendo realizada nos estados de Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná. A Operação ‘Fênix’ foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia (MG), nesta terça-feira (19). Entre os alvos estão delegados de Polícia Civil, chefes de departamento, escrivães, investigadores e advogados.
Segundo informações do Ministério Público Estadual (MPE), são cumpridos 200 mandados de prisão preventiva contra 136 pessoas (sendo que há investigados contra os quais foi expedido mais de um mandado de prisão preventiva).
A ação conta com o apoio da Polícia Militar (PM), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Receita Estadual.
Na manhã desta terça (19) pelo menos 57 policiais civis já haviam sido presos, entre eles dez delegados, sendo três chefes de departamento. Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados. Também foram expedidos 121 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para depor).
O cumprimento das ordens judiciais acontece em Uberlândia, Uberaba, Araguari, Patos de Minas, Patrocínio, Monte Alegre de Minas, Passos, Pouso Alegre, Araxá e Belo Horizonte. A ação também ocorre em Cuiabá (MT) e Cascavel (PR).
Operação ‘Fênix’
A operação, que recebeu o nome de “Fênix”, é um desdobramento de outras três operações distintas. Dentre os crimes investigados estão associação para o tráfico de drogas, obstrução de Justiça, organização criminosa, receptação, corrupção passiva e ativa, estelionato.
COMUNICADO – OPERAÇÃO GAECO MG
19/12/2017 – 13:21
A Polícia Judiciária Civil comunica que não há nenhum membro da instituição de Mato Grosso envolvido nas investigações da operação “Fênix”, deflagrada nesta terça-feira (19.12), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Minas Gerais. A Polícia Civil e o Ministério Público do Estado de Mato Grosso também não foram comunicados da operação, que teve mandados cumpridos em Cuiabá.
A Assessoria do Ministério Públco de Minas Gerais confirmou não haver nenhum policial civil de Mato Grosso investigado na operação.
Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso
Assessoria de Comunicação Social