O tráfego dos caminhões, carretas e outros veículos que estavam parados por conta de um atoleiro na BR-163 localizado entre as comunidades de Santa Luzia e Bela Vista do Caracol, no sudoeste do Pará está sendo liberado parcialmente. Alguns motoristas que estavam parados há alguns dias conseguiram seguir viagem para Mato Grosso.
Conforme informações da assessoria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) a pista continua escorregadia e dificultando a tração dos caminhões nos trechos em aclives. O tempo de parada no município paraense é estimado em 9h.
Ainda de acordo com DNIT, os motoristas que estão seguindo rumo ao porto de Miritituba, o tempo de espera está estimado em cinco dias, podendo variar para mais ou para menos. Mais de 220 homens, incluindo agentes de trânsito, servidores e colaboradores, efetivo do Exército e agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão mobilizados, desde dezembro, para garantir a trafegabilidade no trecho não asfaltado da BR-163.
O diretor de infraestrutura rodoviária do DNIT, Luiz Antônio Garcia, informou que as obras de pavimentação no trecho foram iniciadas em dezembro do ano passado, mas não deu tempo para concluí-las. O diretor ainda disse que o volume de terraplanagem é muito grande e que os cortes nas serras precisam ser feitos com detonações das rochas, o que está acontecendo mesmo no período chuvoso. Garcia afirma que em 2018 será feito boa parte das obras e até 2019 a rodovia deve estar toda pavimentada.
Na sexta-feria (2) cerca de 20 transportadoras e parceiros se reuniram na cidade de Sinop para seguirem sentido a divisa do Pará levando mantimentos para 1.500 caminhoneiros que estavam parados por conta do atoleiro. A união entre as transportadoras e parceiros teve como objetivo auxiliar os profissionais que estavam parados na rodovia. Eles chegaram no sábado (3) e concluíram a ação.
Conforme informações do transportador Adilson de Oliveira, mais de 12 mil em diversos produtos como água, arroz, feijão, papel higiênico, bolachas, derivados de carne entre outros produtos foram coletados para serem doados aos caminhoneiros que estavam parados há mais de 4 dias no local.