Moradores e Comerciantes dos bairros Vila Rica e Residencial Padre Lothar, fizeram uma manifestação na tarde desta segunda-feira (19), na Rua Barão de Rio Branco, em prol da obra de duplicação da pista. A reclamação se deu por conta da demora na construção, que segundo o presidente de bairro Claudio Santos, os moradores já esperam a mais de 8 anos, por uma obra que custou mais de 3 milhões e ainda não foi finalizada.
Segundo o presidente, a construção dividiu os bairros e a população está sem acesso ao outro do lado da pista. “O morador que vem do centro ao bairro, para ele entrar em sua casa ele tem que fazer a rotatória lá no Mathias Neves, e o que vai do bairro ao centro, o retorno tem que ser feito no bairro José Sobrinho, inviabilizando o acesso das pessoas, cadeirante não tem acesso, além dos inúmeros acidentes que acontecem. Os moradores foram lá e criaram um desvio por cima da pista”, explica.
A Rua é um dos principais acessos para a BR-364 e uma opção viária para os moradores da região. O projeto de duplicação do prolongamento da avenida teve seu traçado original alterado porque passava por dentro de uma propriedade particular. A ordem de início foi publicada no Diário Oficial que circulou em julho de 2017.
Para evitar transtornos com desapropriação, a solução encontrada pela equipe do governo foi criar um contorno viário passando por fora da área privada até chegar à avenida Contorno Norte. Porém, de acordo com os comerciantes os contornos só prejudicaram a área comercial do bairro.
“Eu sou morador e também tenho um comércio, eu comprei um lote porque falaram que ia ter rotatória e um acesso digno ao bairro, a gente precisa do desvio, aqui não é uma BR. Quando o consumidor quer comprar ele prefere ir em um lugar mais perto da casa dele, mas até ele chegar aqui, ele já desistiu. Nós compramos o lote para fazer uma empresa e não somos beneficiados com o acesso do consumidor, essa é a minha revolta”, explica Josenilton Rodrigues.
Entre os moradores revoltados, estava o Engenheiro Civil Eduardo Augusto que informou que mesmo insatisfeito propôs uma manifestação passiva. “Embora estejamos aqui, com raiva e insatisfeitos, nós estamos abertos a explicações, nós queremos melhorias para que a gente possa ao menos usufruir da pista de uma maneira correta”, disse.