A Câmara Municipal de Pedra Preta foi palco de uma votação regada a momentos de “nervos à flor da pele”, na tarde desta sexta-feira (08), onde a Comissão Processante (CP), que apurava irregularidades na aquisição de 20 mata burros no valor de 58.800 por parte do prefeito Juvenal Pereira Brito, o Ná (MDB), criando um relatório com mais de 500 páginas e pedia o afastamento do prefeito por improbidade administrativa.
Para que o prefeito pudesse ser cassado, era preciso pelo menos oito votos a favor de um total de onze e segundo o advogado de defesa do prefeito, Márcio Garcia, disse e mostrou através de videos que não há indícios de irregularidades apontadas no documentos feito pela CP que ao ver dele, não apresentou nenhuma prova concreta de que houve o crime de improbidade administrativa podendo até o documento de nota fiscal ter sido forjado.
No total de duas votações, o vereador David de Oliveira Pinto, votou não pela cassação, já os vereadores Edson Deolindo Lima, Iraci Ferreira de Souza (PSDB) e Laudir Martarello (PSD) votaram pela cassação, o vereador Leonildo Augusto da Silva (PR), votou pela não cassação, já as vereadoras Luciana Melo Heitor Duarte (PP) e Nancy Konno Tosta Bereta (SD) votaram apoiando a cassação, já os vereadores Ronaldo Pereira dos Santos (SD) e Valteir Rodrigues Gomes (PSC) votaram pela não cassação do prefeito e o vereador Vanderlei Roberto Sartori (PSDB) votou a favor da cassação, fechando o total de seis votos a favor e quatro votos contra a cassação do prefeito Ná.
Para o prefeito perder o direito de continuar no cargo do município, teriam que ter pelo menos oito votos a favor e Ná automaticamente seria afastado do cargo.
Diante dos fatos, o processo de cassação foi arquivado na Casa de Leis do município.