O crime de improbidade aconteceu em 2005, mas foi na última semana (07) que o juiz da Primeira Vara Especializada da Fazenda Pública de Rondonópolis, Francisco Rogério Barros, determinou que a delegada de Polícia Civil, Anaíde Barros, seja exonerada do cargo.
A delegada havia sido condenada em 2012, mas recorreu da decisão chegando ao Supremo Tribunal Federal (STF), que também negou o recurso com trânsito em julgado em fevereiro.
Além da exoneração, a delegada deve pagar uma multa de R$71 mil. Atualmente, Anaíde está lotada na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), em Cuiabá. Ela também já foi denunciada por outros casos.
A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-MT), confirmou através da assessoria de imprensa, que a Pasta foi notificada da decisão na última sexta-feira (11). Na sequência encaminhou para a Polícia Judiciária Civil, pois compete ao delegado-geral adotar a providência e assinar o ato de exoneração que depois passa pela Casa Civil para ser publicado no Diário Oficial do Estado.
O CRIME
Em dezembro de 2005, uma equipe policial realizou uma operação no ‘camelódromo’ da cidade e apreendeu vários materiais falsificados, entre eles, CDs e DVDs falsificados.
O material pertencia a Nivaldo dos Santos que procurou Anaíde por conhece-la.
Ela, segundo consta nos autos, teria o orientado a comprar produtos iguais, porém originais, para que ela realizasse a troca antes da perícia que constataria o crime.