O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit-MT) já visitou os trechos mais críticos da BR-174, que foram afetados recentemente por intensas chuvas, causando atoleiros e dificultando o tráfego, especialmente na região da ponte do Cruzeiro, onde um desvio se rompeu e a ponte está danificada.
Segundo o superintendente regional do órgão em Mato Grosso, Orlando Fanaia, o Dnit já fez um novo desvio e a ponte deve estar totalmente recuperada até a sexta-feira (29), normalizando o tráfego.
O órgão definiu ações emergenciais para colocação de aterro e melhoramento da drenagem em áreas afetadas pelas chuvas, principalmente no trecho entre Castanheira e Juruena. Além disso, a Diretoria e a Superintendência planejam intervenções visando corrigir alguns segmentos da rodovia para que esses problemas recorrentes sejam diminuídos, ou mesmo inexistam no período de chuvas do ano que vem.
Na semana passada, os senadores Wellington Fagundes e Jayme Campos pediram ao Ministério da Infraestrutura e ao Dnit essa ação emergencial para garantir o tráfego, já que havia registro de ameaça de desabastecimento diante das dificuldades de acesso à região Noroeste de Mato Grosso. “Recebemos várias solicitações para ações emergenciais”, disse Wellington, que preside a Frente Parlamentar de Logística de Transportes.
Para o parlamentar do PL, o imprescindível é não somente “manter uma dinâmica de reuniões que se limitem aos gabinetes, mas que redundam na atuação in loco e com equipes de competência, como o que está acontecendo”, conta.
Segundo o superintendente do órgão, o Dnit vai priorizar a restauração das pontes e substituição de algumas delas, e projeta investimentos maiores na manutenção e redução de pontos críticos da rodovia especialmente no ano que vem.
Mesmo com a notícia das ações emergenciais definidas para a BR-174, o senador Wellington Fagundes tem manifestado preocupação com a escassez de recursos para manutenção das rodovias. Sobretudo neste momento em que começa o período das chuvas. Na proposta orçamentária para a manutenção do Estado de Mato Grosso, já em tramitação no Congresso Nacional, estão previstos apenas R$ 214 milhões, sendo que a média dos investimentos é de, no mínimo, de R$ R$ 350 milhões ao ano.
