O diretor da Escola Estadual La Salle, Alex Frisselli de Oliveira Motta, conversou hoje (11) com a reportagem do portal Agora MT sobre o caso do aluno que comunicou ter contraído a Covid-19. Na Escola Renilda de Moraes, na Coophalis, também houve o registro de uma contaminação. Nas duas situações os diretores tomaram as medidas recomendadas pela Secretaria Estadual de Educação e mantêm as atividades presenciais com os demais alunos.
A Escola La Salle foi a primeira da rede estadual no município a ter um registro desde a retomada das atividades presenciais, na semana passada. O diretor Alex Fisselli explicou que o aluno esteve na escola na manhã de segunda feira (09) e à noite informou aos pais que havia perdido o paladar. Ontem ele fez o exame e testou positivo para o coronavírus.
“Por precaução decidimos suspender todos os alunos que integram a mesma bolha por um período de 14 dias. Os demais não tiveram contato com ele e estão frequentando as aulas normalmente”.
“Estamos fazendo o monitoramento dos profissionais, alunos e equipe de apoio. Por enquanto não houve nenhum outro caso de sintoma. Também seguimos todos os protocolos, adotando horários diferenciados, distanciamento das carteiras, marcação do piso para evitar aglomeração e uso de máscaras durante todo o tempo”, destacou.
A Escola La Salle tem aproximadamente 500 alunos, mas cerca de 30% dos pais optaram por manter os filhos no ensino remoto. Os demais foram divididos em dois grupos e subdivididos em bolha, conforme a série em que estudam.
A cada semana cerca de 130 alunos frequentarão a escola nos períodos da manhã e tarde, com as rotinas separadas de acordo com a bolha. “Havendo algum caso de Covid-19 a orientação é suspender imediatamente o atendimento presencial naquela bolha, de moto a impedir a disseminação do vírus. Foi o que fizemos”, explicou o diretor.
ESCOLA RENILDA
Na Escola Renilda Silva de Moraes o caso ocorreu com uma garota e as medidas tomadas foram idênticas. A escola tem cerca de 900 alunos, 25% optaram pelo ensino remoto e o restante está cursando o ensino híbrido – também se revezando semanalmente nas salas de aula.
A garota estuda no período vespertino e integrava a ‘Bolha 3’, que inclui cerca de 60 alunos do 5º e 6º ano do ensino fundamental. Estes alunos ficarão suspensos das atividades presenciais por 14 dias, mas a rotina dos demais grupos será mantida.
“É importante dizer que temos um protocolo rígido e estamos tomando todas as medidas visando a segurança dos alunos e da equipe. Posso garantir que aqui todos estão mais seguros do que se estivessem em um banco ou no shopping”, afirmou a diretora da escola, professora doutora Simone Marques.
Simone também disse que a escola têm horários diferenciados, instrumentos para aferição de temperatura, álcool em gel e adotou procedimentos para garantir o distanciamento e impedir aglomerações.
Ela lembra que a pandemia é um problema geral e que os riscos tendem a diminuir na medida em que a população for vacinada, inclusive os adolescentes. “Enquanto isso não acontece, estamos atuando para minimizar a possibilidade de contágio”, concluiu.