O deputado estadual João Batista (PROS) afirmou ser “quase impossível” sua permanência na sigla. Ele afirmou, inclusive, se sentir como um “inimigo” dentro da sigla.
Há algum tempo ele vem se desentendendo com alguns colegas, entre os quais a presidente do partido na Capital, Gisela Simona.
O imbróglio começou após o parlamentar ser destituído da presidência estadual da sigla. Na ocasião, ele se recusou a expulsar o sindicalista Oscarlino Alves da agremiação.
A maioria dos membros do partido defendia a expulsão, em razão de Oscarlino ter apoiado a candidatura à reeleição do prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro, em que pese a sigla ter optado pelo nome do então candidato Abílio Junior (Podemos).
“Acho quase impossível continuar no PROS, não tem clima interno. Acho que a gente tem que estar num lugar onde seja bem recebido e se sente confiante. Desde algum tempo atrás há muita discussão interna, confusão. Acho que qualquer local de trabalho há de ter confiança um no outro. Lá, infelizmente a gente já não consegue fazer mais isso”, disse João Batista.
“É uma história de persegue um, pune outro, expulsa outro. Não é a minha praia, eu gosto de lutar contra o inimigo e não tem como você conviver internamente tratando o outro como inimigo. Prefiro estar em um lugar onde sou bem recebido, onde há espaço para discutir política e não perseguições”, emendou.
Ele afirmou já ter recebido o convite de 17 partidos, mas ainda analisa a sigla a qual deve filiar-se.
A ideia, segundo o deputado, é encontro um “terreno fértil” para que possa construir sua candidatura à reeleição de forma mais confortável.
“Nós temos trabalhado na questão de manter a nossa ideologia, o nome que constituímos ao longo dos anos. Então, temos que analisar partido a partido e saber qual o melhor caminho para concorrer”.