Os aliados do prefeito José Carlos do Pátio (SD) estão preocupados com o desenrolar da crise envolvendo o Instituto Municipal de Previdência de Rondonópolis (Impro). Acham que ele pode estar cometendo um dos maiores erros administrativos de sua gestão ao insistir na intervenção no Instituto.
A avaliação é que os argumentos apresentados pela Procuradoria Jurídica e pelo secretário de Gestão de Pessoas, Fernando Becker, são frágeis e não justificariam o que é considerado uma ‘declaração de guerra’ ao servidores municipais.
Apesar de não ser do mesmo partido do prefeito, Roberto Carlos é visto como um ‘aliado tácito’ e goza hoje do apoio do Sispmur, do Serv-Saúde e de boa parte dos vereadores – além de ter sido reconduzido ao cargo em dezembro por 95% dos eleitores que participaram da eleição.
“Infelizmente o prefeito só está ouvindo assessores que se dizem ‘técnicos’. Pessoas que não entendem de política e nada perdem se houver um desgaste da administração junto às bases. Hoje a Prefeitura nem tem gente qualificada para gerir o Impro. Mesmo que a intervenção seja admitida pela Justiça, pode ocorrer um desastre na gestão do patrimônio milionário do instituto”, explicou uma liderança.
A coluna foi informada que o prefeito não conversou sobre o assunto nem com vereadores de sua base que são ligados ao funcionalismo municipal.
Entre os ‘ignorados’ estão o vereador Batista da Coder e Reginaldo Santos, ambos do mesmo partido de José Carlos. Reginaldo, inclusive, é o líder do prefeito na Câmara e foi um dos fundadores do Impro.