Eleito à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou ontem (30), logo após a vitória, que descansará por dois dias e então dará início à transição de governo, possivelmente já com nomes que deverão ocupar ministérios a partir de 1 de janeiro de 2023. No radar do petista, segundo fontes da coluna, o nome do atual senador Carlos Fávaro (PSD) está em alta.
Fávaro pode assumir a pasta da Agricultura. Para isso, porém, precisa ser confirmada a recusa da ex-presidenciável Simone Tebet (MDB) em comandar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Segundo a imprensa nacional, Tebet, que mergulhou de cabeça na campanha de Lula no segundo turno, teria sido cotada para o Mapa, mas seu desejo era o de ocupar outro ministério: o da Educação.
Fávaro, então, seria o escolhido. Do agronegócio e de Mato Grosso, o senador comprou uma briga pesada com o setor e antigos aliados políticos no Estado em defesa do projeto lulista. Atuou para aproximar Lula de empresários e produtores rurais, em um território predominantemente bolsonarista.
Outros nomes do agro mato-grossense que já ocuparam o Mapa: nos tempos de Dilma Rousseff, o ministério foi comandado por Neri Geller (PP), candidato ao Senado cassado em 2022. Durante o governo transitório de Michel Temer (MDB), o escolhido para o posto foi Blairo Maggi.
