O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, anunciou nesta terça-feira (8) que o partido fará oposição a Lula a partir de janeiro de 2023. Confirmou, também, a nomeação do atual presidente da República, Jair Bolsonaro, em cargo de comando com salário bancado pelo partido.
A ideia é que Bolsonaro tome parte de decisões, “à frente dessa luta que ele construiu para elevar nosso partido a um patamar mais importante”, disse Costa Neto. Segundo a imprensa nacional, há uma avaliação de que ele [Bolsonaro] pode ajudar a manter diálogo com a ala mais radicalizada do bolsonarismo, hoje sediada no PL, com Zé Trovão e Carla Zambelli na Câmara, por exemplo.
O cargo deve contar ainda com um salário, que ainda está indefinido. Aliados do presidente dizem que ele terá dificuldades de sobreviver apenas com o rendimento como militar e a aposentadoria de deputado federal: R$ 11.945,49 e R$ 33.763, respectivamente.
Ao deixar o governo, Bolsonaro terá prerrogativas de ex-presidentes, determinadas por lei. A partir de janeiro, terá quatro servidores, entre seguranças e apoio, além de dois veículos oficiais, com motoristas, custeados pela Presidência.
Poderá ainda contar com mais dois auxiliares custeados pelo erário, caso solicite. Integrantes do PL esperam que ele possa manter o capital político de mais de 58 milhões de votos.