O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), aprovou zoneamento agrícola de risco climático para a cultura de milho em Mato Grosso na safra 2012/2013, identificando os municípios aptos e, também, os períodos para plantio com menor risco para cultivo. Análises térmicas e hídricas foram realizadas para o desenvolvimento do zoneamento.
De acordo com o Mapa, para se definir as chamadas épocas ideais para o plantio levaram-se em conta análises térmicas e hídricas. Entre os fatores considerados mais importantes para a produção de milho destacam-se a disponibilidade de água, o controle da radiação solar e a eficiência no desenvolvimento dos grãos.
Em cultivos não irrigados, o produtor deve observar a distribuição das chuvas na região na época de semeadura. Os solos mais arenosos, pouco profundos ou com baixo teor de matéria orgânica, geralmente apresentam menor capacidade de fornecimento de água para as plantas. A fase mais crítica para a cultura, em relação ao déficit hídrico, é a de enchimento de grãos, detalha o ministério.
As tabelas com períodos de semeadura estão disponíveis em Diário Oficial da União. Conforme o documento, foram considerados aptos os municípios que apresentaram em no mínimo, 20% de seu território, ISNA maior ou igual a 0,55 em, no mínimo, 80% dos anos avaliados.
O cultivo não é indicado em áreas de preservação obrigatória e em solos que apresentem profundidade inferior a 50 centímetros ou em muito pedregosos, isto é, solos nos quais calhaus e matacões ocupem mais de 15% da massa ou da superfície do terreno.
Na safra 2011/2012, a área destinada para o cultivo do milho foi de 102,2 mil hectares, com produção de 773,6 mil toneladas, segundo levantamento feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em junho de 2012.