Vagner Cordeiro dos Santos, pecuarista e responsável pelo boi que escapou de uma casa de leilões, localizada na rodovia BR-364, e depois foi enforcado e arrastado, na última terça-feira (7), próximo à avenida Presidente Médici, procurou a reportagem do site AGORA MT diante da repercussão tomada pelo fato para falar sobre o corrido. (Veja matéria completa)
“Queria deixar claro que não existiu maus tratos eu estava tentando ajudar, não havia outro meio se não fosse aquele. Eu nem ando dormindo direito, as pessoas me ligam e ficam me perguntando o porquê que eu fiz isso com o animal. Desde o momento que ele escapou do curral, fui atrás de moto, alertando as pessoas do perigo,” desabafou o pecuarista.
Vagner disse que não houve tiros no animal conforme foi dito por populares que estava no local no momento do ocorrido. Segundo o responsável, o boi morreu porque foi enforcado, forma escolhida pelo pecuarista para conter o animal, o bovino teria ficado estressado e ao se debater provocou o enforcamento.
“O único meio que tive para contê-lo foi com corda, não houve tiro, ele acabou enforcando, por conta do estresse, e foi se debatendo, como ele não tem chifre tivemos que laçá-lo no pescoço e prendê-lo na árvore, ninguém consegue segurar um boi com a mão” disse o pecuarista.
Vagner disse que o boi que após óbito, doou o animal para que as pessoas usufruíssem a carne. Ele ainda destacou que a polícia pediu que fosse feito o remanejamento do animal, já que estavam aglomerando muitas pessoas no local e impedindo o trânsito.
“Eu sei que as imagens arrastando o boi são chocantes, mas ele estava em óbito, e não foi arrastado nem 50 metros dali,” insistiu.
O pecuarista ainda frisou que independente da perda do animal, ele acredita que evitou que algo pior acontecesse.
“Minha intenção era só conter o animal para não haver um mal maior, eu não perdi um boi, eu ganhei uma vida,” finalizou o pecuarista.