A cobrança do estacionamento Rotativo Rondon está suspensa a partir desta quinta-feira (01), e cerca de 90 dos 182 funcionários que atuavam no serviço já saíram as ruas protestando contra a decisão do prefeito municipal Percival Muniz, em Rondonópolis – MT. O gestor afirma que a decisão ainda não foi concluída, o que ocorre é apenas a reavaliação do sistema.
Os manifestantes saíram em protesto pelas principais ruas do centro da cidade com faixas e cartazes em busca de soluções para os problemas. Entre os manifestantes, muitos jovens e adultos que dependem do salário e que alegam não ter como manter a família caso os serviços sejam suspensos definitivamente.
A ideia de interromper as atividades, segundo o prefeito, ocorreu após várias reclamações quanto ao rotativo, em relação ao preço cobrado pelo estacionamento, o tempo de tolerância, a compra do cartão, tempo limite de permanência e variação no valor da cobrança (conforme os locais de maior e menor concentração). Outra falha apontada foi com relação à internet.
“Ganhando a opinião pública, volta. Não ganhando, encerra. Eu implantei isso para favorecer o povo e não por capricho próprio”, disse o gestor ontem (30) durante uma coletiva realizada com a imprensa.
EMPREGO
A suspensão dos serviços prestados ao Rotativo Rondon vai causar um aumento ainda maior no número de desemprego registrado em Rondonópolis.
Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que o mês de agosto terminou com saldo negativo de 291 demissões. Desde o início de 2015 que a cidade não vem passando por um bom momento no que se diz respeito a geração de emprego e o fechamento dos oito primeiros meses do ano resultou em um saldo negativo de 804.
Esse total é alarmante e representa uma queda bem maior que 100% na criação de emprego formal na cidade.
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