Cerca de 50 servidores de dois sindicados, Sindicato dos Escrivães de Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso (Sindepojuc) e do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso (Sinpol), fizeram a primeira paralisação dos serviços na tarde desta quinta-feira (17), em frente à 1ª Delegacia de Polícia (1ªDP) em Rondonópolis. O ato cobra os salários atrasados desde o governo passado, de Pedro Taques (PSDB) que foram escalonadas em três parcelas, gerando o não pagamento dos meses de novembro, dezembro e o até o 13º salário.
Os deputados do novo governador do Estado, Mauro Mendes (DEM), aprovaram em primeira votação na Assembléia Legislativa desta quarta-feira (16), o projeto do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e as novas regras para a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores públicos estaduais.
A manifestação desta quinta-feira (17), teve o apoio de 250 policiais civis que atuam na região de Rondonópolis e em toda a região sul do Estado.
Segundo os servidores, o novo governo do Estado quer retirar direitos trabalhistas conquistados ao longo de quase 20 anos, como o recebimento de salários em dia.
De acordo com Olga Eliane Santos, que é representante dos escrivães da região sul, os servidores se reuniram para esclarecer a sociedade e mostrar que eles podem perdem vários direitos conquistados ao longo dos anos.
“Todos os servidores tem contas a pagar como qualquer cidadão. No governo anterior sempre recebíamos o salário entre os dia 10 a 12 de cada mês, com o novo governo quem recebia dia 5, vai receber dia 30. Já imaginou o juro que vamos pagar? Temos compromissos financeiros para honrar, como contas de água, luz, alimentação e entre outras coisas. Estamos buscando chamar atenção e procurar a melhor saída para que o cidadão de bem não saia prejudicado por mais que não queremos isso”, desabafou a representante.