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Saiba como proteger seus animais do barulho de rojões no fim de ano

Após morte de cachorra abraçada ao dono, médica veterinária explica os cuidados necessários com os animais durante as festas

Da redação com R7

Imagem: cachorro morre abracado ao dono 19122019170511871
Cadela morre abraçada ao dono – Foto: reprodução

Com a chegada das festas de fim de ano, aumentam os relatos de animais assustados com o barulho dos rojões, resultando em acidentes domésticos e até mortes por parada cardíaca. Foi o que aconteceu com a cachorrinha Maguí, na Argentina, que faleceu abraçada ao dono por causa de uma queima de fogos.

Maguí era uma cadela idosa e tinha horror a fogos. O relato de sua dona, Antonella Modasjazh, viralizou nas redes sociais. “Não sabíamos mais onde a colocar enquanto os outros se divertiam. Ela estava tendo um momento difícil. Maguí morreu nos braços do meu filho enquanto ele implorava para que eu chamasse alguém para ajudá-la.”

De acordo com Maria Cristina Santos Reiter Timponi, médica veterinária e presidente da Comissão Técnica das Entidades Veterinárias do Estado de São Paulo, cães e gatos são extremamente sensíveis ao barulho de rojões porque possuem a audição quatro vezes mais aguçado que a dos seres humanos. A especialista alerta que o risco não é somente de o animal ter uma parada cardíaca.

“Eles são capazes de ouvir infrassons e ultrassons. Um cão ouve entre 10 e 40 mil hertz, já o homem escuta entre 16 e 20 mil. Em geral, quando eles se assustam por causa dos rojões acabam fugindo dos ambientes e se perdendo. Mas também podem se machucar tentando passar portas de vidro e locais que ofereçam perigo.”

A veterinária orienta que, durante a queima de fogos, os donos coloquem os animais em locais seguros, longe de objetos cortantes ou que possam derrubar. “Uma forma segura de tentar acalmar os cães é deixá-los no ambiente fechado, onde o som seja mais baixo. Costumo pedir para colocar algodão nos ouvidos, que depois precisa ser retirado.”

Timponi ainda alerta para o uso de tranquilizantes em animais, e diz que só devem ser administrados com orientação do veterinário. “Alguns animais podem ter parada respiratória com os medicamentos ou outros tipos de reações adversas, como depressão e até o morte”, explica.

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