O vereador subtenente Guinâncio reagiu com indignação à decisão dos colegas que não aprovaram o regime de urgência ao projeto, apresentado por ele e pelo vereador Paulo Schuh, cancelando trechos do decreto municipal que obriga a apresentação de comprovantes de vacinação em estabelecimentos públicos e privados.
O regime de urgência teve 10 votos favoráveis e 10 votos contrários, o presidente da Casa, Roni Magnani, se absteve de votar. Com o empate o projeto terá trâmite normal e só voltará a discussão na próxima semana, o que causou um ataque de fúria em Guinâncio.
Logo após lamentar o resultado da votação, ele se dirigiu até a mesa dos vereadores Adonias Fernandes e Cido Silva e, aos gritos, reclamou da falta de apoio. O detalhe é que Adonias havia votado a favor do trâmite especial.
O clima ficou quente e o presidente Roni Magnani chegou a ameaçar retirar Guinâncio do plenário.
Diante do mal estar, o próprio Guinâncio voltou à tribuna para se desculpar. “Peço desculpas aos vereadores que se sentiram ofendidos com minha reação. E também peço desculpas à população de Rondonópolis”, afirmou.
Cido Silva e Adonias Fernandes também usaram a tribuna da Casa para justificar os votos e condenaram a atitude do colega. Adonias disse que aceitava as desculpas, mas exigiu respeito.
“Fiquei muito triste. Vossa Excelência pensa que está no Exército, mas já se aposentou. Devo dizer que não estamos num regime militarista e isso aqui não é uma escola militar. Não sou filho de pai assustado e não aceito que ninguém grite comigo”, declarou Adonias.
Cido Silva, também se disse indignado e acabou anunciando que por causa do que ocorreu deixaria o chamado Grupo dos 14 – integrado também por Guinâncio.