A parceria firmada entre o Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), Financial Construtora Industrial Ltda, Conselho de Municipal de Segurança Pública (Conseg) e diretoria do presídio Major Eldo de Sá Corrêa ‘Mata Grande’, resultado da ação do Ministério Público, foi determinante para a readequação correta do lixo, mais conhecido com lixão da Mata Grande.
De acordo com o novo gerente de resíduos sólidos do Sanear, Marcelo Spani, foram adotadas algumas medidas para resolver o problema de má administração do local, as queimadas constantes e o grande número de catadores de lixo.
Spani disse que foram construídas as cercar no entorno do lixão, de forma que dificulte o acesso de qualquer pessoa no local. Outra medida foi a redução dos catadores de lixo de 80 para 30 pessoas, que vivem exclusivamente do lixão, todas cadastradas e com carteira de identificação para acessar o local , mediante o compromisso de não atear fogo no lixo.
O catador Maurozan Parreira de Oliveira endossa as afirmações do gerente, sobre o facil acesso ao local, disse que qualquer pessoa entrava no local e alguns traziam problemas para os trabalhadores, principalmente com a colocação de fogo no lixo.
Outras mudanças significativas foram os procedimentos no depósito de animais, que antes de ser enterrado é jogado cal sobre os animais, quando anteriormente ficavam ao céu aberto.
O mesmo processo de aterro é feito com o lixo, pois logo após ser despejado é espalhado e depositado terra para que não fique exposto ao céu aberto. A falta dessa pratica acarretou a maioria dos problemas.
Para garantir que as novas medidas sejam cumpridas Spani relatou que uma equipe do SOE (Serviço de Operações Especiais) realizará ronda na área e também os funcionários da Financial fiscalizarão o lixão. Os servidores do Sanear irão intensificar a fiscalização e passar no aterro pelo menos três vezes ao dia para que as orientações sejam cumpridas.
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