A 1ª Vara da Comarca de Alto Araguaia leva a julgamento no dia 28 de abril, a partir das 8h, o enfermeiro Evanderley de Oliveira Lima, réu confesso do assassinato da ex-esposa e juíza Glauciane Chaves de Melo ocorrido no dia 7 de junho de 2013.
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A decisão foi feita pelo juiz Carlos Augusto Ferrari na última quinta-feira (12) que já determinou a escrivania que providencie imediatamente a convocação dos jurados, a disponibilização de servidores e a alimentação aos presentes no júri. A Polícia Militar (PM) também já recebeu o ofício para que sejam enviados policiais na data do julgamento ao Fórum da Comarca de Alto Araguaia.
Inicialmente, o júri popular aconteceria em Alto Taquari, cidade onde ocorreu o crime, mas o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) acatou o pedido do advogado de defesa, Edno Damasceno de transferir para o município de Alto Araguaia. De acordo com o advogado a sentença seria injusta visto que o júri seria composto com pessoas da localidade. (Leia mais)
Foram intimadas para participaram da sessão cinco testemunhas, sendo elas: a doméstica Maria Auxiliadora do Carmo dos Santos, a servidora Karoline Di Paula Pistori, a engenheira civil, Rosa Maria Pagliuso, o diretor de fiscalização, Laércio da Silva dos Santos e o instrutor de treinamento Odair José Zardo.
O CRIME
A juíza Glauciene Chaves de Melo foi assassinada em 07 junho de 2013, na sala de audiências do Fórum da Comarca de Alto Taquari (MT), local onde atuava a magistrada. Ela teve uma discussão com o enfermeiro Evanderly de Oliveira, com quem foi casada de 2004 a 2012, que disparou três vezes e atingiu dois tiros na nuca da magistrada.
Após o assassinato, o ex-marido fugiu de carro e deixou o revólver usado no crime cair próximo ao Fórum. O enfermeiro foi preso após ter se escondido por três dias em uma região de mata, próxima ao município de Alto Taquari.
Em depoimento à polícia, o enfermeiro que havia ficado transtornado ao ficar sabendo que a ex-mulher poderia estar se relacionando com outra pessoa. Diante da informação, ele foi até o Fórum, onde após a discussão acabou assassinando a juíza.