A secretária Municipal de Saúde, Marildes Ferreira, esteve esta semana em Cuiabá em reunião com o governador Pedro Taques, o secretário de Estado de Saúde, Eduardo Bermudez, e representantes de hospitais filantrópicos de Mato Grosso. Marildes esteve presente para buscar uma solução para os procedimentos de cardiologia até então feitos em Rondonópolis, na Santa Casa de Misericórdia e Maternidade.
A reivindicação da Saúde de Rondonópolis está baseada na necessidade de se habilitar o serviço de cardiologia, que atende pacientes da cidade e mais 18 municípios da região, junto ao Sistema Único de Saúde – SUS. Hoje, como explica Marildes, o Município deixou de repassar os cerca de R$ 300 mil mensais para arcar com os custos do serviço que é de alta complexidade e de responsabilidade do Governo do Estado.
A intenção é que o serviço seja retomado, e para isto, se busca, ou um convênio com o Estado, em que este repassaria os custos mensais para a manutenção dos serviços de cardiologia, ou que o Governo do Estado busque junto com Rondonópolis em Brasília a regularização da habilitação do serviço com o SUS.
“Expliquei as dificuldades de se transportar um paciente que necessita de um procedimento de cardiologia até Cuiabá, o desconforto, os riscos, o tempo alto de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva – UTIs, bem como os altos custos de transporte dos pacientes em UTIs móveis”, destaca Marildes.
Segundo a secretária, o governador Pedro Taques solicitou que o secretário de Estado de Saúde trate da questão diretamente com Marildes com o intuito de encontrar uma solução. Ficou acordado que Bermudez deverá ir com Marildes até Brasília (DF) para tentar habilitar Rondonópolis junto ao SUS.
O que tem que ser feito é reverter a atual habilitação dos serviços de cardiologia, em que consta junto ao Ministério da Saúde Mato Grosso como já habilitado como um todo, e passar a habilitação de unidades de saúde em Mato Grosso, determinando assim, que Rondonópolis também possa estar habilitado para receber os recursos do SUS para os procedimentos de cardiologia.
Desde 2013, mesmo sendo um serviço de alta complexidade, a Prefeitura de Rondonópolis, vinha mantendo os custos dos procedimentos cardiológicos.