Representantes dos aprovados no concurso público realizado pela Prefeitura de Rondonópolis em maio de 2016, estiveram na tarde desta terça-feira (10) manifestando em frente à prefeitura municipal, para saber qual o posicionamento do atual gestor diante dessa situação. Em entrevista, o Procudor da Prefeitura Anderson Godoi, informou que o prefeito está fazendo um levantamento minucioso dos cargos e demandas da situação, para então começar as convocações.
Segundo o representante dos manifestantes Edilson Batista, aprovado na área de Assistente de Apoio a Gestão, afirmou que teve concursados com gastos em torno de R$ mil reais, para fazer os exames obrigatórios, porque foram convocados. “Para homem foi em torno de R$ mil reais e pra mulheres foram mais de R$ 1500 e se não formos chamados logo, tem exame que perde a data de validade” afirma.
O Procurador da Prefeitura explicou que todos os exames que foram feitos e estiverem dentro do prazo de validade, serão aceitos. “Tem exame que a validade é um ano, mas tem exames que não vão ser aceitos, não tem como a perícia aceitar um exame antigo, para avaliar um candidato que vai ingressar em um serviço público”. Explica.
Segundo Jucilene Maria dos Santos, aprovada no cargo de Bibliotecária, o objetivo da manifestação é que tenha um esclarecimento para os aprovados para saber se serão chamados ou não. “Eles divulgaram que haveria a convocação, teve a recomendação do MP para não chamar, no entanto, o mesmo órgão propôs um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que fosse realizado o concurso, eu ainda não fui chamada, mas estou aqui para dar apoio. ” Comenta.
“Eles precisam chamar os aprovados, não vamos parar, foi homologado. A cobrança parte dos concursados e também daqueles que ainda não foram chamados. Eu sou um dos que rejeitei emprego, na área que eu trabalhava, desisti da vaga porque tinha que escolher entre pagar os exames para o concurso ou para a empresa. Finaliza Edilson Batista.
“ Esse é um ato ilegal feito na gestão anterior e é de responsabilidade de quem praticou, a gestão atual não tem culpa da ilegalidade na prática do aumento do número de cargos, nos 180 dias que antecedem o término do mandato (de Percival), independentemente, do Município estar ou não dentro do limite legal de gasto com pessoal.” reafirma O Procurador.
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