O município de Acorizal, sob o comando do prefeito Clodoaldo Monteiro (PSDB), anunciou nesta terça-feira (19) o fechamento da Prefeitura por quase 50 dias. A assessoria do município informou ao PORTAL AGORA MATO GROSSO que os servidores estão liberados desde esta segunda-feira (18) até 5 de janeiro de 2020.
A ideia é conter as despesas no final do ano. Somente serviços essenciais como saúde, educação, assistência social, limpeza pública, distribuição de água e coleta de resíduos sólidos serão mantidos.
O prefeito Clodoaldo Monteiro alega crise econômica e informa que serão rescindidos contratos de trabalho e cargos comissionados serão exonerados.
Em Barão de Melgaço (MT), o prefeito Elvio de Souza Queiroz (PSC) também recorreu a medidas extremas para ajustar as contas do Município, mas não fechará a Prefeitura. A assessoria disse, em nota, que uma das medidas é a demissão de todos os contratados e comissionados, além da redução dos salários do primeiro escalão.
No caso dos salários, a redução será de 30% para o prefeito, vice-prefeito, secretários, controlador interno, pregoeiro e procurador-geral do município. Os contratados e comissionados serão demitidos, porém, não foi informado quantas pessoas serão exoneradas.
A Prefeitura de Chapada dos Guimarães também só voltará a ter expediente normal no dia 12 de janeiro de 2020. A assessoria da prefeita Thelma de Oliveira (PSDB) explicou que a medida é necessária para manutenção do equilíbrio financeiro e cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Um dos motivos apontados é a redução de repasses do ICMS e do FPM.
Leverger foi o primeiro
A prefeitura de Santo Antônio do Leverger (MT) foi a primeira a anunciar medidas de contenção de gastos por determinação do prefeito Valdir Castro, o Valdirzinho (PSD), que decretou recesso municipal de 60 dias.
Valdirzinho alega falta de recursos e baixa arrecadação de modo que não consegue honrar com os compromissos financeiros com servidores, fornecedores e demais serviços públicos.
Pelos próximos dois meses serão oferecidos somente serviços essenciais como saúde, educação e coleta de lixo. Nesse período, será concluído um estudo de contenção de despesas com objetivo de demitir 40% dos funcionários contratados e comissionados.