A Polícia Judiciária Civil concluiu o inquérito policial da explosão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, no interior do gabinete 114. As investigações constataram que a explosão foi em decorrência de acidente de trabalho, que resultou na morte de três pessoas e lesão em outra. No acidente morreram Luciano Henrique Perdiza, Wagner Nunes de Almeida, Jonathan Bruno Paes. (leia mais)
O incêndio ocorreu no dia 13 de março de 2015, quando três funcionários de uma empresa terceirizada foram contratados para um “bico”, no período noturno, para troca do carpete do gabinete 114, do deputado estadual Gilmar Fabris.
Entre os dias 10 e 11 teriam instalado o carpete, mas tiveram que retirá-lo. No momento da explosão, as vítimas realizavam retirada da cola no chão do gabinete com uso de solvente, o que teria provocado a explosão.
Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que o acidente foi provocado pela “concentração de vapor de solvente em ambiente sem ventilação, na presença de atrito e energia elétrica proveniente da enceradeira”.
Diante do laudo e de informações colhidas junto a 20 pessoas, entre vítima sobrevivente, familiares de vítimas, funcionários da Assembleia, policiais que atenderam a ocorrência, a Polícia Civil concluiu “se tratar de acidente de trabalho decorrente do conjunto de equipamentos, material e ambiente inadequado”.
O inquérito foi conduzido pelo delegado de polícia, Antonio José Esperandio, e sua equipe, da 2ª Delegacia de Polícia do Carumbé.
Nenhuma pessoa foi responsabilizada.
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